quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uma de cada cinco espécies de plantas está ameaçada de extinção, diz estudo


Uma, de cada cinco espécies de plantas existentes no planeta, está ameaçada de extinção. É o que afirma a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, divulgada nesta quarta-feira, 29 de setembro, pela Kew Gardens de Londres, o Museu de História Natural de Londres e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Para chegar à conclusão, os cientistas analisaram durante cinco anos amostras representativas das 380 mil plantas conhecidas em todo o mundo e verificaram que 22% delas podem ser classificadas como "criticamente ameaçadas de extinção”, "em perigo" ou "vulneráveis".
“Pela primeira vez temos um retrato global claro do risco de extinção das plantas mais conhecidas no mundo. Esse relatório mostra as ameaças mais urgentes e indica as regiões mais ameaçadas”, afirmou Stephen Hopper, diretor dos Kew Gardens.
Segundo o estudo, o habitat mais ameaçado são as florestas tropicais, como a Amazônia, e a maior parte das plantas em risco estão nos trópicos. A lista ainda apontou que as plantas já estão mais ameaçadas que as aves, e tanto quanto os mamíferos, mas o risco de extinção ainda é maior para o grupo de anfíbios e corais.
Culpa do homem
Outro dado marcante da pesquisa revelou que o grande causador dessa destruição é o homem, especialmente através de ações como a conversão de habitats naturais para uso da agricultura. Com isso, entre 80 mil e 100 mil espécies vegetais podem desaparecer de todo o mundo.
"Nós não podemos ficar parados enquanto as espécies desaparecem. As plantas são a base da vida na Terra, fonte de ar limpo, água, alimentos e combustível, e toda a vida animal depende delas", disse Hopper, que observou a necessidade de utilizar todas as ferramentas do conhecimento para evitar o desaparecimento da vida vegetal.

Fonte:Postado em Biodiversidade em 29/09/2010 por Redação EcoD

sábado, 18 de setembro de 2010

SEMANA NACIONAL DA VIDA E DIA DO NASCITURO‏

1 a 7 de outubro de 2010 - Semana da Vida(Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente)

Porque a Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Mas quem é o Nascituro?

É aquele ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.

Por que o tema: “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente”

A carta encíclica do Papa João Paulo II, Centesimus Annus, nos números 38 e 39, traz uma proposta que foi um pouco esquecida. O Papa fala da necessidade de uma ecologia humana. Nós demoramos 200 anos para entender que não é possível utilizar todo o poder técnico de que dispomos para depredar a natureza, porque a natureza tem a sua própria finalidade, que deve ser respeitada. Respeitar as águas dos rios, as florestas, as espécies animais, o ar, é fundamental. Do mesmo modo, nós devemos entender que é necessário respeitar limites quando se trata da existência humana. A ecologia humana significa uma atenção para preservar a dignidade. Para preservar especificamente o humano do homem. Para que o homem não vire um animal, onde se devora um ao outro.
Bento XVI na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2007, recordou que “a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra... são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento. Com efeito, um desenvolvimento que se limitasse ao aspecto técnico-econômico, esquecendo a dimensão moral-religiosa, não seria um desenvolvimento humano integral e terminaria, ao ser unilateral, por incentivar as capacidades destruidoras do homem" (n. 9).
Ao enfrentar os desafios apresentados pela tutela do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, somos chamados a promover e a "salvaguardar as condições morais para uma autêntica “ecologia humana” (Centesimus annus, 38). Isto, por sua vez, exige um relacionamento responsável não somente com a criação, mas inclusive com o nosso próximo, de perto e de longe, no espaço e no tempo, mas também com o Criador.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

EcoD Básico: Reciclagem de óleo



O que você faz com o óleo de cozinha após fritar seus alimentos? Muita gente ainda joga esse material no ralo da pia, sem saber dos riscos que isso representa para o meio ambiente e para os cofres públicos das cidades. A receita para solucionar o problema pode ser bastante simples: reciclá-lo.

O que são os óleos e gorduras

Essas substâncias insolúveis podem ser de origem animal ou vegetal. O óleo vegetal, que é o que dá origem aos óleos de cozinha, é obtido de várias plantas ou sementes, como o buriti, mamona, soja, canola, girassol, milho, etc.

Sua constituição química é composta por triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. O que difere a gordura do óleo é o seu estado físico, já que a gordura é sólida e o óleo é líquido - ambos a uma temperatura de até 20°C.

Perigos para o meio ambiente e cidades

Quando despejado diretamente no ralo da pia ou jogado em lixo comum, o óleo polui córregos, riachos, rios e o solo, além de entupir as tubulações e danificar o encanamento do sistema de esgoto da cidade. Quando isso acontece, é necessário utilizar produtos químicos tóxicos para solucionar o problema, o que causa ainda mais danos ambientais e prejuízo aos cofres públicos.

Caso não exista um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas. Com isso, impede a passagem de luz na água, retardando o crescimento vegetal, impedindo a transferência de oxigênio, interferindo no fluxo de água e impedindo a vida nestes ecosistemas.

Já o óleo que acaba nos lixões ou que segue junto com a água dos rios e se acumula em suas margens é responsável pela impermeabilização do solo, impedindo que a água se infiltre e agravando o problema das enchentes.

Ao desembocar no mar, a água poluída pelo óleo ainda gera uma reação química que libera gás metano. O mesmo acontece quando a substância entra em processo de decomposição.

O que pode ser feito com óleo
Para amenizar a poluição causada pelo óleo de cozinha, muita gente tem optado pela reciclagem. As possibilidades são muitas: produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel.

Óleo de cozinha pode virar sabão
Outra opção comum de reciclagem é a transformação do óleo em sabão. É possível fazer a reciclagem em casa, basta seguir a receita abaixo:

Materiais:

•5 litros de óleo de cozinha usado
•2 litros de água
•200 mililitros de amaciante
•1 quilo de soda cáustica em escama
Preparo:

•Coloque cuidadosamente a soda em escamas no fundo de um balde.
•Depois, coloque a água fervendo.
•Mexa até diluir todas as escamas da soda.
•Adicione o óleo e mexa.
•Adicione o amaciante e mexa novamente.
•Jogue a mistura numa fôrma e espere secar.
•Corte o sabão em barras.
Atenção: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

Existem ainda outras soluções que podem evitar que o óleo seja jogado nas redes de esgoto. Um produto desenvolvido na Espanha promete solidificar o óleo e facilitar seu armazenamento, coleta e reciclagem. Batizado de Frito Limpio, o produto deve ser jogado no óleo ainda quente e após alguns minutos todo o liquido estará sólido. Basta retirar da frigideira e guardar.

Faça sua parte!

Fonte: EcoD acessado em o8/09/2010.